Sim, o Brasil voltou a sair do Mapa da Fome da ONU, conforme anunciado oficialmente neste dia 28 de julho de 2025, durante a Cúpula de Sistemas Alimentares em Adis Abeba, na Etiópia. Esse indicador leva em conta a média trienal de 2022‑2024, a qual registrou uma prevalência de subnutrição abaixo dos 2,5%, critério para estar fora da lista da FAO/ONU.
🗓️ Histórico do Brasil no Mapa da Fome
Em 2014, o Brasil saiu do Mapa da Fome pela primeira vez no governo da presidente Dilma Rousseff do (PT), após registrar menos de 2,5% de população subnutrida nas médias trienais. Posteriormente, o país retornou aos indicadores em 2021‑2022, quando os números subiram para cerca de 4,1% (2019‑2020) e 4,7% (2021‑2022), por causa da crise econômica e por não ter havido correções no salário mínimo, entre outras políticas públicas e também da pandemia da COVID‑19.
A partir de 2023, houve uma queda dramática: a insegurança alimentar severa caiu de 17,2 milhões de pessoas (em 2022) para cerca de 2,5 milhões (em 2023), representando uma redução de 85% em apenas um ano.
🚀 Como isso aconteceu?
O êxito recente foi atribuído a uma combinação de políticas públicas integradas, como, Plano Brasil Sem Fome, com fortalecimento do Bolsa Família, PAA, Cozinha Solidária e outras ações de segurança alimentar promovidas pelo governo do presidente Lula.
A reinstalação do Consea em fevereiro de 2023 e criação de estratégias como alimentação escolar, incentivos à agricultura familiar, reajuste do salário mínimo, entre outros e a participação ativa da sociedade, atuação coordenada entre ministérios e foco nas comunidades em situação mais vulneráveis.
✅ Conclusão
Sim, o Brasil deixou novamente o Mapa da Fome da ONU em julho de 2025. A saída é resultado das médias dos anos 2022, 2023 e 2024, que ficaram abaixo dos 2,5% de subnutrição.
Esse é o segundo momento em que o Brasil sai desse indicador, a primeira vez foi em 2014. Ainda assim, a insegurança alimentar moderada ainda afeta cerca de 13% da população e existem desafios persistentes como desigualdade, regional e os chamados "desertos alimentares".
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Via Redação.
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