Prefeito do (MA), atribuindo ao "tarifaço" resolve suspender pagamentos de retroativos a professores.

Foto: Reprodução/Instagram.

Recentemente houve uma repercussão na imprensa sobre o prefeito de Pedro do Rosário (MA), Domingos Erinaldo Sousa Serra (PCdoB), também conhecido como Toca Serra, de ter atribuído o atraso no pagamento de retroativos de professores e agentes educacionais a um suposto impacto do chamado “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump.

O que realmente aconteceu?

O atraso no pagamento de retroativos referentes ao ano de 2023 — promoções, progressões e quinquênio — foram inicialmente acordados para pagamento na folha de julho.

Em ofício datado de 29 de julho, o mesmo fez um comunicado ao sindicato, o prefeito alegou que o “tarifaço” de 50% sobre produtos brasileiros exportados pelos EUA poderia reduzir a arrecadação federal e, consequentemente, os repasses para os municípios via FPM e Fundeb, justificando assim o adiamento do pagamento como medida de prudência.

Contudo, fontes oficiais como o Monitor do Comércio Exterior Brasileiro indicam que o município, com cerca de 24 mil habitantes, não exportou nenhum produto em 2025, o que levanta questionamentos sobre a efetividade dessa justificativa.

O sindicato reagiu com duras críticas ao gestor, chamando o argumento de “descaso com a vida dos trabalhadores”, e atribuiu o problema à má gestão, falta de planejamento e ausência de transparência. O sindicato também informou que vai acionar o Ministério Público diante da negativa de pagamento.


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Via Redação. 

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