Desemprego recua para 5,6% e atinge menor nível da série histórica do IBGE.

📷 Foto: Reprodução/Redes Sociais. 

O Brasil registrou, no trimestre encerrado em julho, a menor taxa de desemprego da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice recuou para 5,6%, sinalizando um avanço consistente do mercado de trabalho.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo instituto nesta terça-feira (16) de setembro de 2025.

De acordo com os dados, a taxa representa a queda em relação ao trimestre anterior, quando o índice estava em 6%, e também frente ao mesmo período de 2024, quando a desocupação atingia 7,9%.

O número absoluto de pessoas desempregadas foi estimado em aproximadamente 6 milhões, o menor patamar da série iniciada em 2012. Já o contingente de trabalhadores ocupados chegou a 101,6 milhões, refletindo recorde histórico.

Entre os fatores que impulsionaram a melhora, o IBGE aponta o crescimento do emprego formal e a expansão em setores como serviços, comércio e construção civil. A taxa de informalidade, entretanto, ainda permanece alta, atingindo cerca de 38% da população ocupada.

A economista Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa, destacou que a queda do desemprego vem acompanhada da recuperação da renda: “O aumento do emprego formal contribuiu para elevar os rendimentos médios reais, o que reforça o dinamismo do mercado de trabalho no período”.

Com o resultado, o Brasil consolida uma trajetória de redução da desocupação, mesmo em um cenário de desaceleração econômica global. Analistas, contudo, alertam que os próximos meses devem ser observados com cautela, já que fatores como juros elevados e incertezas fiscais podem influenciar o ritmo de geração de postos de trabalho.

Por redação/Pontal do Sertão. 

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